Felicidade agora também é Estratégia Empresarial.

Por que a Felicidade agora também é Estratégia Empresarial e é adotada por CEO´s de todo o mundo? O curso mais popular da universidade americana Yale em 2017 explica. Primeiramente, essa matéria universitária bombástica, “Happiness and the Good Life“, levou para a sala de aula mais de 1200 alunos em apenas um semestre. Bateu o recorde de alunos em mais de 300 anos de instituição. Também em Harvard, universidade nº 1 no ranking das melhores universidades do mundo, algo semelhante aconteceu com o Professor Tal Ben-Shahar. Em síntese, mais de 1.000 alunos se inscreveram para estudar o que chamam de “A Ciência da Felicidade”.

Talvez isso seja uma resposta natural dos millennials e da geração Z, afinal durante muitos anos eles viram seus pais e mães sendo torturados psicologicamente nas empresas. Eventualmente, perceberam como isso afetou até mesmo os relacionamentos familiares. Sabendo exatamente o que não querem que aconteça em suas vidas profissionais, esses jovens passaram a buscar conhecimentos que os ajudassem a se sentir realmente conectados com sua área de atuação.

Foi assim, olhando para as tendências desse movimento, que o professor Luiz Gaziri em seu livro “A Ciência da Felicidade – Escolhas Surpreendentes que Garantem o Seu Sucesso”, lançado em meados de 2019, analisou milhares de artigos científicos dos mais renomados pesquisadores do mundo.

O que ele encontrou é bastante desconcertante

De fato a grande parte das empresas consomem toda e qualquer energia disponível nos seus colaboradores. Esse mal hábito faz com eles fiquem cada vez mais estressados e desmotivados, perdendo capacidade produtiva. A estratégia dessas empresas com certeza está furada.

Conforme uma pesquisa da Isma-BR, representante local da International Stress Management Association, organização sem fins lucrativos dedicada ao tema, nove em cada dez brasileiros no mercado de trabalho apresentam sintomas de ansiedade, do grau mais leve ao incapacitante. Metade (47%) sofre de algum nível de depressão, recorrente em 14% dos casos.

Em seu livro Gaziri explica de forma muito esclarecedora como esse estresse na vida dos colaboradores limita a capacidade criativa das organizações. Sob o mesmo ponto de vista, ele mostra como isso impede que as empresas resolvam seus gargalos e se tornem cada vez mais produtivas. Um exemplo muito claro disso tem a ver com as emoções negativas que sentimos quando estamos estressados. O Estresse faz com que nosso corpo produza hormônio cortisol, responsável diretamente e indiretamente pelo desenvolvimento de inúmeras doenças.

Cortisol alto: o que pode ser, sintomas e como baixar. Efeitos na produtividade e criatividade
Problemas relacionados ao cortisol

Como se isso não fosse suficiente, Luiz também explica que quando há uma elevação do cortisol no sangue é possível perdermos a criatividade. A parte do cérebro chamada córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento, projeção do futuro, criatividade, linguagem e pelo pensamento racional, acaba sendo automaticamente desligado.

Ou seja, quando supostamente devemos extrair o máximo de nós mesmos, sendo mais criativos, motivados e eficientes para vencer os desafios, botamos tudo a perder com a pressão desenfrada por resultados. Será mesmo que esse estilo “cenoura e chute” dos anos 90 é uma estratégia que deve ser perpetuada nas culturas empresariais?

O Pulo do Gato da Estratégia Empresarial

De acordo com estudos relatados pelo professor em seu livro: “Funcionários felizes são, em média, 31% mais produtivos, vendem 37% a mais e são três vezes mais criativos”. Mas como isso é possível? Segundo ele, várias emoções positivas causam a liberação de ocitocina, também conhecida como o hormônio da felicidade. A ocitocina diminui os batimentos cardíacos e faz com que mais oxigênio entre no cérebro, aumentando também a nossa capacidade de confiar, colaborar e nos relacionar com os outros.

Por isso que ao ler o relato dos estudos que testaram a felicidade e mediram o seu resultado nas interações humanas, ficou evidente que a descoberta mais incrível apresentada por Gaziri talvez seja também a mais inusitada: que o maior causador do sucesso é a felicidade! 

“Mas como explicar aos gerentes e líderes de empresas que talvez o indicador mais importante para o atingimento das metas é o nível de felicidade dos colaboradores?”

Essa pergunta continuava martelando na minha cabeça enquanto lia com entusiasmo cada página do livro. É verdade que as pessoas são resistentes à mudança e que o viés da negatividade é fortíssimo em todos nós. Mas também é verdade que todos temos o instinto natural de conexão com um propósito maior.

Aprimore a sua estratégia para conquistar o sucesso empresarial

As diretrizes da sua organização e os valores que você cultiva, definitivamente influenciam nas escolhas dos seus colaboradores, clientes e de toda a cadeia de stakeholders. Portanto, a resposta para a pergunta que fiz anteriormente se encontra justamente nos detalhes que estão dentro da estratégia empresarial.

Se a felicidade está enraizada na missão, visão e valores de uma empresa, consequentemente ela estará presente no dia-a-dia dos colaboradores.

Sendo assim, estabeleça a felicidade como meta, como o principal ativo intangível dentro da sua estratégia corporativa. Ou até mesmo vá além disso e implante a felicidade na proposta de valor de seus produtos e serviços. Com o tempo você vai perceber que essa é a chave necessária para abrir a porta de uma sequência poderosa de sucesso. Agora, para trilhar esse caminho é necessário compreender mais profundamente todos os detalhes da felicidade. Por isso nada melhor do que mergulhar fundo nas páginas enriquecedoras da “Ciência da Felicidade”. 

Sobre o Livro:

A Ciência da Felicidade é uma obra que fará seu entendimento sobre felicidade e motivação virar de cabeça pra baixo. Ela revela como alguns conceitos que você acreditava podem passar de mocinhos a vilões e interferir negativamente em sua vida. O autor, Luiz Gaziri, estudou milhares de artigos científicos e visitou alguns dos cientistas mais renomados do mundo em universidades como Harvard, Stanford e New York University para encontrar a resposta.

Ele descobriu que grande parte da nossa motivação e felicidade depende unicamente das nossas escolhas. Crenças como: dinheiro traz a felicidade; reconhecimento é o que motiva as pessoas; e pensamento positivo é a chave para atingir objetivos na vida são substituídas por: a forma como você usa o seu dinheiro é mais importante do que quanto você ganha; o poder do reconhecimento acontece de forma inversa ao que a maioria das pessoas acredita; e pensar positivo, por incrível que pareça, reduz suas chances de atingir objetivos.

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